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loterias jogar,Interaja em Tempo Real com a Hostess Bonita e Desfrute de Comentários Ao Vivo, Transformando Cada Jogo em uma Jornada Cheia de Emoção e Surpresas..O tribunal do Santo Ofício da Inquisição, criado primeiramente na Espanha em 1478, iniciou um processo contra os judeus que se estenderia posteriormente ao reino de Portugal e a colônia lusa, hoje conhecida como Brasil. A criação dos cristãos-novos com as conversões forçadas dos judeus no final século XV e início do século XVI, iniciaria um processo de resistência judaica dentro do lar, denominado criptojudaísmo, e centralizado na figura feminina. O “judaísmo portas a dentro” ou “judaísmo e cozinha” seria a forma encontrada para garantir a sobrevivência de um judaísmo outrora permitido, mas que depois seria criminalizado e perseguido. Forçadas a parecer cristãs perante a sociedade, as matriarcas das famílias judaicas viram o lar como uma possibilidade de passar aos seus descendentes sua antiga fé. Sua resistência não passaria em branco para os Inquisidores, que veriam nessas mulheres uma barreira ao monopólio católico na colônia portuguesa. Acusadas, perseguidas, presas e em alguns casos mortas, essas mulheres representam todo um movimento de preservação da antiga fé de Israel em um ambiente hostil a elas. Nos 285 anos em que o tribunal da inquisição atuou, 298 mulheres foram processadas, representando a parcela de 27,7% do total de pessoas presas pelo Santo Ofício.,Ana Rodrigues, era uma cristã-nova vinda do reino com seu marido Heitor Antunes (senhor-de-engenho e “cavaleiro da casa del-rei”, descendente direto dos Macabeus) para morar em Matoim, no recôncavo baiano. Teve sete filhos e, como Branca Dias, casou os filhos com genros de puro sangue. Quando seu marido morreu, o enterrou segundo as tradições judaicas. Mesmo frequentando missas e vivendo publicamente como cristã, Ana tomou as rédeas dos negócios do marido após seu falecimento, incluindo a sinagoga clandestina que mantinha em um de seus engenhos na Bahia, e fazia em casa festas e ritos judaicos, se recusando a aceitar as práticas católicas. A Inquisição acabaria com a tranquilidade da família. De toda a família Antunes, Ana Rodrigues foi a mais denunciada e com maior gravidade por criptojudaísmo e desrespeito pela. Muitos costumes da matriarca e de sua família foram denunciados ao visitador Heitor Furtado, como práticas de jejum, bençãos e lutos judaicos, orações com guaias, respeito aos dias santos dos hebreus, guardar dias sagrados, não comer certos tipos de alimentos, transmitir as cerimônias aos descendentes e guardar a alma do marido. A presença dos filhos, netos e sobrinhos nas acusações mostra a complexidade do criptojudaísmo na família, principalmente quando percebe-se como algumas tradições foram filtradas e algumas práticas foram abandonadas através do próprio processo de aculturação a qual os cristãos-novos estavam submetidos. Assim como o resto de sua família, ela depôs para Heitor Furtado na tentativa de aliviar as culpas impostas pelo inquisidor. Usou sua dissimulação, procurou confundir o inquisidor, negava coisas que antes havia afirmado, mudava seu depoimento e alterava sua idade de 80 anos para 86 e para 110. Seu teatro, no entanto, não convenceu ao inquisidor, foi presa e enviada para Lisboa, onde foi enjaulada e ficou incomunicável. Morreu no cárcere, o que não a livrou de ser processada, teve sua memória amaldiçoada, seu corpo desenterrado e queimado e recebeu um quadro de ser corpo sendo queimado, que foi colocado na igreja de Matoim como um lembrete as demais criptojudaicas que ousassem ir contra a fé católica..

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